03 março 2016

Ser Humana


De um tempinho pra cá, eu tenho me permitido quebrar medos e inseguranças minhas. Mesmo que ainda reste muito medo e principalmente muita insegurança. É difícil. Mas, tem gente ajudando muito nesse processo todo. E eu sou bem grata por isso. Tem dia que eu acordo sem entender absolutamente nada. Como as coisas da vida acontecem e des-acontecem, assim, como num passo de mágica, tão veloz, tão forte e tão confuso.

Eu nem procuro mais entender, já vi que isso não me cabe, sabe? E nem adianta muita coisa. Mas, acho que acreditar em dias melhores, tem me feito um bem danado. Tem me dado força e motivo pra buscar o amanhã com mais alegria, menos rancor e mais esperança.

Há esperanças dentro de mim.
Há vontade de viver.
De sorrir.
De ser feliz.

Não quero fazer parte de nenhum tipo de espetáculo triste ou piedoso. Eu quero mostrar meu riso frouxo. Meu jeito, meus defeitos, a pessoa de carne-osso-pecados-desejos-vontades de que eu sou feita.

Meu Deus! Será que eu peço demais? Que eu tô errada? Que eu não mereço repaginar uma nova felicidade. Ou, um novo eu? Sou tão humana, meu Deus...

Sou completamente humana! Neurótica com a gordura em excesso. Teimosa pra caralho. Impaciente. Porem, compreensiva. Extremamente irritável e compensadamente, carinhosa. Sou gulosa. Sou amiga, sou parceira, sou bebedeira, sou totalmente da sexta-feira com cerveja e boas companhias. Viu? Como sou humana? Se quiser chegar perto, estarei por aqui. Falando demais. Rindo demais. Talvez, sonhando demais.

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