30 novembro 2015

Sobre companheirismo

(...)

Tenho pensado muito nesses ultimamente sobre isso.

Tive a oportunidade de conviver esses últimos anos ao lado de uma pessoa que me ensinou muito. Compartilhamos nossas vidas de maneira intensa, onde partilhamos nossos sonhos, nossos desejos, os ideais para nossa vida individual e a dois. Diogo me ensinou sobre sentir e viver. Me ensinou que devemos dizer sim e dizer não nos momentos certos. Que precisamos ter cautela e saber ter cuidado com cada sensação e percepção das coisas.

Acho que companheirismo ter a ver com esses ensinamentos, com essas experiencias a dois. Com o cuidado, com a atenção, com as responsabilidades, com o carinho e a admiração que um mantém sobre o outro.

Nada vai ser um mar de rosas, nem uma vida regada só de amor e tranquilidade. Os perrengues acontecem pra todo mundo e pra todo casal. É inevitável. Mas é justamente nessas coisas que aprendemos, que damos valor, que aprimoramos nosso ser e construímos uma vida a dois melhor.

Seja num café da manhã, seja no corre-corre cotidiano, seja na cama, seja na mesa de bar com os amigos, seja onde for, o companheirismo existirá de houver amor.

Admirar o outro, torcer e querer bem faz parte de todo esse contexto. Isso faz com que nos amemos mais, consequentemente. A gente quer ficar bem pra que o outro também fique. A gente quer ver sorrir, quer dar forças e fazer tudo que está ao nosso alcance (ou fora dele) porque sabe que isso também trará as mesmas coisas e trará bons resultados.

A lei do companheirismo é isso, se doar e se dedicar porque sempre haverá uma troca. Um carinho. Um afeto. Um agradecimento.

E como ele mesmo dizia, é tomar do mesmo vinho em taças diferentes. É  provando do mesmo sabor de uma maneira individual, particular e única.

Sou grata por todos os ensinamentos que essa vida a dois, ou melhor, que essa vida ao seu lado, me proporcionou.

Obrigada nego. 💙

Nenhum comentário:

Postar um comentário